São Paulo — Escalado para ajudar a campanha à reeleição do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), diante do avanço do influencer Pablo Marçal (PRTB) entre o eleitorado de direita, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) roubou a cena na primeira agenda de rua que ambos tiveram, nesta terça-feira (27/8), no Mercado Municipal, no centro paulistano, e foi mais assediado do que o emedebista no local.
Nunes chegou a ficar de lado, com assessores, tendo de esperar Tarcísio posar para fotos com funcionários e clientes do Mercadão, tradicional centro gastronômico e de compras da região central de São Paulo (veja vídeo abaixo). Tarcísio e Nunes devem fazer outra agenda com público nesta quarta-feira (28/8), quando farão uma caminhada no Capão Redondo, na zona sul, após visitarem obras do metrô.
Ambos chegaram juntos ao Mercadão, por volta das 13h30, e percorreram apenas um dos corredores do mercado. Centenas de pessoas, entre elas uma série de funcionários públicos em horário de almoço, aguardaram a dupla com bandeiras de campanha, que ficaram do lado de fora quando eles entraram no prédio, que é municipal.
Nunes e Tarcísio conversaram com jornalistas enquanto beliscavam tradicionais sanduíches de mortadela, cortados em petiscos, e bolinhos de bacalhau, entre goles de Coca-Cola.
“Meu papel [na campanha] vai ser mostrar o quanto a cooperação do governo do estado com a prefeitura está produzindo fruto. E é muito legal quando você tem esse alinhamento”, disse Tarcísio. “Não vai haver revitalização do centro se não tiver trabalho conjunto da prefeitura com o governo do estado. E, hoje, existe uma harmonia muito grande do governo com a prefeitura. As equipes interagem muito”, disse.
Nunes, ao falar com a imprensa, também destacou uma série de iniciativas em conjunto das duas gestões, e afirmou que quer participar dos próximos debates para discutir propostas com os demais candidatos.
“Debate eu irei em todos. Eu só não quero ir em um local onde não se cumpram regras ou que a gente não faça debate. Que a gente faça ali um palco para alguém fazer corte ou ataque aos candidatos”, disse Nunes, em uma referência indireta a Marçal.
Fonte: Oficial
