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Tarcísio sobre anistia: “O esforço que tinha que ser feito, foi feito”

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se mostrou satisfeito com o aceno do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), de que irá pautar a urgência do projeto de anistia a envolvidos na tentativa de golpe de Estado, que teria sido liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o governador disse que “o esforço que tinha que ser feito, foi feito”. Tarcísio afirmou que o objetivo era pautar a urgência ao projeto. Ele foi, mais de uma vez, a Brasília negociar pela anistia. Nesta semana, o governador era esperado na capital federal, mas voltou atrás sobre a viagem.

“Falei com alguns líderes e presidentes de partido e o objetivo era justamente esse que saiu no Colégio de Líderes de hoje que é a pauta da urgência prevista para amanhã. Agora, vamos acompanhar porque acho que o esforço que tinha que ser feito, foi feito”, explicou o governador.

Agora, Tarcísio deve voltar a Brasília no dia 29/9, quando foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a visitar Bolsonaro. O chefe do Executivo paulista não respondeu se irá à capital federal antes desta data.

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Disputa pelo texto

A votação da urgência do PL da Anistia não entra no mérito do projeto. Há uma discussão sobre qual será o texto que irá ser votado. Enquanto bolsonaristas dizem que não aceitarão uma matéria que não inclua Bolsonaro e uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, o presidente da Câmara dos Deputados.

Com a urgência, o projeto pode passar para o plenário sem passar por comissões temáticas, acelerando o rito legislativo. A urgência precisa de 257 votos. O requerimento foi apoiado por 262 deputados, mas a adesão pode ganhar ou perder adeptos durante o processo de votação.

Motta convocou uma reunião extra do colégio de líderes para a quarta-feira (17/9). Além de pautar a urgência para a anistia, o presidente da Câmara também deve pôr em votação a urgência para a PEC da Blindagem, um projeto que aumenta o alcance da imunidade parlamentar e está sendo redigido pelo pelo deputado Claudio Cajado (PP-BA), novo relator da proposta escolhido por Motta.

Fonte: www.metropoles.com