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Tesla lança o robôtaxi Cybercab, modelo sem volante e sem pedais

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Cybercab da Tesla

Com dois lugares, portas que abrem para cima e sem volante e sem pedais, a Tesla apresentou ao público seu novo veículo elétrico, o robotáxi Cybercab, que promete revolucionar a indústria da tecnologia e dos VEs.

Esse é o primeiro lançamento da Tesla desde o Cybertruck, em 2019. Naquele ano, o CEO da empresa, Elon Musk, havia anunciado que lançaria, no futuro, robotáxis. Segundo o bilionário, o Cybercab deve custar menos de US$ 30 mil dólares, cerca de R$ 170 mil.

Segundo informado pela agência

Reuters, que cobria o evento de anúncio, realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 11 de outubro de 2024, a produção do robotáxi deve ser iniciada em 2026. O lançamento foi adiado mais de uma vez, e a última data estava prevista para acontecer em agosto. Segundo Elon Musk, o evento não aconteceu na data prevista devido a uma mudança de última hora no visual do carro.

“Na grande maioria do tempo, os carros estão apenas parados”, falou Musk na apresentação. “Mas, se forem autônomos, podem ser usados cinco vezes mais, talvez dez vezes mais.”

Além do carro, Elon Musk apresentou um robovan, que seria maior que o Cybercab, capaz de transportar até 20 pessoas, mas que ainda não possui uma data para seu lançamento.

A nova Robovan da Tesla ainda não tem data de lançamento definida. Foto: Divulgação/Tesla

Lançamento gera polêmica

O grande diferencial do Cybercab, além do visual, é o sistema 100% autônomo. No entanto, o lançamento já provocou polêmica no meio automotivo, em relação à segurança do carro e do trânsito à volta.

A direção do veículo se baseia na técnica de “aprendizado de máquina e ponta-a-ponta”, em que o sistema é programado para tomar decisões com base em dados brutos.

Após receber os dados, o sistema funciona sem qualquer intervenção humana, o que resulta em sua designação como “caixa-preta”, o que complicaria a responsabilização em situações de erro.

Um engenheiro da Tesla, que preferiu não se identificar, afirmou à Reuters que esse modelo torna “quase impossível ver o que deu errado quando ele se comporta mal e causa um acidente”. 

Graduando em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Possui experiência em rádio, televisão, criação de conteúdos para site, e social media. Acompanha o mercado de veículos elétricos para o Canal VE.

Fonte: Oficial