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Unimed lança fundo imobiliário de R$ 150 mi para adquirir prédio

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Unimed-Rio

A Unimed está lançando um novo fundo imobiliário com o objetivo de captar R$ 150 milhões. A Investcoop, gestora de recursos da cooperativa, submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto para a primeira emissão de cotas deste fundo.

O intuito é usar os recursos para adquirir o prédio do Hospital Metropolitano, ocupado pela Unimed Vale do Aço e localizado em Ipatinga, entre Belo Horizonte e Governador Valadares. O valor do edifício é estimado em R$ 150 milhões, porém está registrado no balanço da cooperativa por R$ 81,5 milhões.

“A captação deve ocorrer ao longo dos próximos meses. O fundo se chamará Unimed Investcoop Nacional II”, segundo o documento. As informações são do jornal O Globo.

Conforme o estudo de viabilidade anexado ao prospecto na CVM, a aquisição do imóvel permitirá à cooperativa liquidar passivos como empréstimos e financiamentos, reduzindo assim suas despesas financeiras.

Este não é o primeiro fundo imobiliário da Investcoop. Em 2020, a gestora lançou um fundo para construir um hospital em Campina Grande (PB), que já captou R$ 112,2 milhões. O hospital deve ser entregue em breve, e a cooperativa pagará R$ 844,4 mil mensais para ocupar o empreendimento.

Outro fundo imobiliário também foi lançado pela gestora, captando até agora R$ 140,4 milhões para construir um hospital em Maceió.

Unimed-Rio passa por crise financeira

No ano passado, a Unimed-Rio decidiu transferir 107 mil clientes para outros planos de saúde. A crise financeira motivou a decisão. O prejuízo acumulado no primeiro semestre deste ano, por exemplo, foi de R$ 840 milhões.

Conforme mostrou Oeste, a carteira de usuários que sofrerá essa movimentação são os dos contratos individual, adesão e empresarial. Eles passaram para a Federação das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro (Unimed Ferj).

A Unimed Ferj já havia recebido mais de 70 mil beneficiários da Unimed-Rio, cujas migrações foram autorizadas em julho e no começo de setembro.

As transferências incluiram os contratos de clientes pessoas físicas e empresas que ficam fora das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, mas dentro do Estado. Ou seja, para aqueles que estão dentro dessas duas cidades não há alterações.

Fonte: Oficial