Veja projeto para concessão de parques na orla da Represa Guarapiranga

São Paulo — A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quinta-feira (12/9) o edital de licitação para a concessão dos Parques Municipais da orla da Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo.

Segundo a SP Parcerias, responsável pelo projeto, a concessão tem duração de 18 anos e inclui a gestão integral de sete parques, abrangendo a conservação, manutenção, segurança e reformas. Seis parques já em operação passarão por um processo de requalificação da infraestrutura, enquanto um novo parque será desenvolvido do zero.

São eles: Guarapiranga, Barragem de Guarapiranga, Praia do Sol, Linear Castelo, Linear Nove de Julho, Linear São José, e o novo Praia São Paulo – Núcleo Atlântica.

“A ideia principal deste projeto é dinamizar os parques”, afirmou o diretor-presidente da SP Parcerias, Paulo Galli. “São investimentos da atratividade, para permitir que esses espaços tenham uma frequência maior. É ofertar o parque para a cidade como um todo”.

A futura concessionária deverá realizar investimentos de R$ 40,9 milhões nos parques. As propostas comerciais de quem quiser vencer o processo de licitação deverão ser superiores a R$ 405.963,56, segundo o edital.

O programa prevê a criação de atrativos turísticos, como trilhas ecológicas, áreas para piqueniques, mirantes, torres de observação, decks e passarelas suspensas.

Além disso, a infraestrutura dos sete parques contará com instalação de mobiliário urbano, sinalização e a construção de edificações de apoio aos visitantes, como banheiros, áreas de descanso e pontos de alimentação.

Programa ambiental

Segundo Paulo Galli, a ideia ambiental por trás do projeto é aumentar a área verde da cidade. “No Guarapiranga, uma das obrigações que caberá à concessionária vai ser o manejo da fauna e da flora, que será acompanhado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente”, contou.

O projeto apresenta como pilares a conservação, a requalificação e a educação ambiental, prevendo ações como: limpeza e despoluição dos corpos hídricos; recuperação da vegetação original da Mata Atlântica e a criação de módulos educacionais nos parques, com 33 horas mínimas de atividades semanais gratuitas.