Em 17 dias, uma baleia-jubarte foi resgatada duas vezes após ficar presa em uma rede de pesca em Ubatuba, no litoral de São Paulo. O primeiro salvamento aconteceu no dia 30 de junho em Ponta Grossa e o segundo, em 17 de julho, foi registrado na praia de Itamambuca.
O resgate mais recente foi realizado pela equipe de desemalhe do Instituto Argonauta, que recebeu um alerta sobre uma baleia enredada e iniciou os procedimentos de abordagem. Apenas ao chegarem no local, os biólogos Beto Chagas, Danilo Camba, Carlos Vinicius Sarde e Felipe Domingos se deram conta de que se tratava do mesmo animal que havia sido libertado na outra operação.
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“Essa ação não é apenas sobre salvar um indivíduo, mas também sobre alertar para que tenhamos uma convivência mais saudável com o oceano. Que este resgate inspire mais pessoas a cuidar de nossos mares e da vida marinha”, ressaltou Danilo Camba.
Resgate de jubarte presa em rede de pesca
- Ainda no bote, a equipe fez imagens do animal para avaliar o grau de enredamento. Eles constataram que a rede envolvia a cabeça da baleia.
- O material estava ancorado por poitas, portanto, a jubarte conseguia mergulhar e retornar à superfície, mas não conseguia sair do lugar.
- A rede estava a cerca de 7 metros de profundidade.
- Os biólogos realizaram os cortes que permitiram que a baleia se movimentasse e conseguisse se desvencilhar da rede.
O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos (ONG), fundada em julho de 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba e reconhecida, em 2007, como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).
O objetivo da organização é a conservação do meio ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, o instituto apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, entre outros.
Fonte: www.metropoles.com