Home Meio-Ambiente Após autorização para o Ibama, concursos para órgãos ambientais somam 460 vagas

Após autorização para o Ibama, concursos para órgãos ambientais somam 460 vagas

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Após autorização para o Ibama, concursos para órgãos ambientais somam 460 vagas

Saiu a autorização que faltava. O Ministério da Gestão publicou, na última semana, a portaria que autoriza a realização de concurso público no Ibama, com previsão de preenchimento de 260 vagas. A publicação era aguardada desde que o governo federal determinou os concursos para ICMBio e Jardim Botânico do Rio Janeiro, também na última semana. As vagas para três órgãos ambientais somam devem preencher 460 postos.

Como detalha a portaria, o edital para a prova para o Ibama deverá ser publicado em até 6 meses após a autorização, ou seja, até o dia 3 de janeiro de 2025. O concurso deverá ser realizado ao menos 2 meses depois da publicação do edital. As vagas serão divididas igualmente entre os cargos de Analista Administrativo e Analista Ambiental, ambos de nível superior.

Os novos servidores ajudarão a diminuir o déficit de servidores nos órgãos ambientais federais, mas os concursos ainda não resolverão o problema. Como o próprio presidente Lula lembrou em abril, apenas o Ibama já teve cerca de 1700 servidores efetivos, número que atualmente caiu para a casa dos 700. Apesar disso, embora o Ministério do Meio Ambiente tenha solicitado 2.201 vagas para a autarquia, o número autorizado foi de apenas 11,8% do pedido. Somando com ICMBio e JBRJ, o total solicitado pela pasta ao Ministério da Gestão era de 3.432 vagas.

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Enquanto isso, os atuais servidores ambientais seguem em sua greve pela reestruturação da carreira de Especialista em Meio Ambiente. Com movimento chegando a 24 estados na segunda-feira passada, a Advocacia-Geral da União entrou com pedido de suspensão e decretação de ilegalidade da greve, em nome do Ibama e do ICMBio. O ministro Og Fernandes, do STJ, concedeu liminar obrigando a volta dos servidores das áreas de licenciamento ambiental e gestão de Unidades de Conservação, sob pena de multa diária de R$ 200 mil aos sindicatos envolvidos nas negociações.