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Setor produtivo de Rondônia tem assento no Consórcio Brasil Central

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Setor produtivo de Rondônia tem assento no Consórcio Brasil Central
Setor produtivo de Rondônia tem assento no Consórcio Brasil Central

O setor produtivo de Rondônia terá um representante no Consórcio Brasil Central, que reúne os estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e oDistrito Federal. Será o presidente da Federação das Indústrias de Rondônia(Fiero), Marcelo Thomé, indicado pelo governador Confúcio Moura para integrar oConselho Consultivo do Consórcio, durante encontro realizado em Porto Velho, na última sexta-feira, com a presença dos governadores de cinco dos seis estados, mais o representante do governador do Distrito Federal.

Ao se manifestar, o presidente da Fiero disse que acredita muito na proposta do Consórcio Brasil Central e acrescentou que, na reunião de preparação realizada em Cuiabá, com seis presidentes de Federações, a decisão foi de apoiar as ações do Consórcio e não fazer demandas. “Nós somos parceiros e queremos construir o fortalecimento das Federações das Indústrias dos seis estados junto com a ConfederaçãoNacional das Indústrias (CNI) e os Governos destes estados.

Nesse sentido,Marcelo Thomé apresentou uma proposta minimamente construída, com possibilidadede ser aperfeiçoada na reunião de Goiânia, e elencou dois pontos que disseentender como de fundamental importância para a transformação do ambiente denegócios nesses estados, assim como a modernização da máquina pública.

O primeiro ponto aser debatido, segundo o presidente da Fiero, é o redesenho da governançapública. De acordo com Thomé, existem vários pontos que precisam ser fortementeatacados, como a previdência pública, a estabilidade do funcionalismo público euma série de questões que o setor produtivo entende ser importante apoiar osestados no enfrentamento delas, para que tenhamos um estado mínimo, maiseficiente e que pese menos na economia do país. “Isso é de fundamentalimportância e o setor produtivo está se preparando para apresentar propostasaos governadores durante as próximas reuniões do Consórcio. Estaremos juntos noenfrentamento destas questões”, disse.

Para ao presidenteda Fiero, o segundo ponto, que considera determinante para a competitividade daprodução industrial, é quanto à infraestrutura logística.  Nesse sentido,segundo Thomé, a proposta do setor produtivo é a de que se possa construirjunto um ambiente adequado e toda a legislação, de modo a encontrar soluçõespara o fortalecimento das parcerias públicos privadas e as concessões nessesestados.

No entendimento dosetor produtivo, a infraestrutura logística transcende fronteiras estaduais.“Tratar este tema como uma questão regional engrandece e aumenta a atratividadede novos projetos. Para isso é necessário que façamos essas transformações,construindo essa nova legislação e esse ambiente para atração de projetos einvestimentos com as PPs”, observa.

Em sua fala,Marcelo Thomé, citou dois exemplos inovadores que a Fiero realiza em Rondônia:a parceria com a Assembleia Legislativa em termo de cooperação técnica queobjetiva enfrentar a debater os entraves que atrapalham a produção e aalavancagem da economia. Outro ponto, é a elaboração de um plano dedesenvolvimento econômico e sustentável para Rondônia. “Precisamos conhecer eentender nossas vocações, nossas potencialidades regionais e setoriais para quenos preparemos para alavancar e verticalizar os arranjos produtivos, assim comoa correta definição das políticas públicas de investimento. Esse trabalho,realizado pela Fiero e pelo Governo do Estado, terá efeito transformador naeconomia, com atração de novos investimentos para Rondônia, assim como aefetiva verticalização e agregação de valores ao que produzimos. Minha sugestãoé a de que possamos trabalhar esse tema de forma regional”, reiterou.

Thomé solicitou aosecretário-executivo do Consórcio, Tiago Camargo, cópia da carta que seráencaminhada à Presidência da República e às bancadas parlamentares dos seisestados, ‘para que possamos debatê-la entre as federações das indústrias e aCNI, reiterar nosso apoio aos pontos contidos na carta, assim como apresentarnossa indignação em relação à redução dos recursos financeiros dos fundosconstitucionais’.

Por fim, MarceloThomé ousou colocar à disposição do Consórcio o trabalho da ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI) no monitoramento a acompanhamento dos projetos deLei que afetam a indústria brasileira. “Tenho certeza que o presidente RobsonAndrade não se furtará em colocar à disposição do Consórcio este trabalhorealizado por uma equipe de mais de 60 pessoas”.

O presidente daFiero finalizou sua fala na reunião do Consórcio Brasil Central realçando arelação institucional da Fiero e lembrando que o setor produtivo é parceiro doGoverno e vice-versa. “Não estamos de lado opostos, fazemos parte do mesmo ecosistema chamado Brasil e é importante que façamos essa trajetória de mãosdadas”, finalizou.

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